sexta-feira, dezembro 30, 2005

297. WIKIPÉDIA E SÃO JOÃO DE AREIAS 

"A Wikipédia é uma enciclopédia escrita em colaboração pelos seus leitores. Qualquer pessoa pode escrever um artigo ou melhorar de imediato um artigo que entenda que possa ser melhorado.
A Wikipédia em língua portuguesa começou em 2002 a partir da tradução do conteúdo da versão original, em inglês, e cresceu desde logo com a produção de novos verbetes. A comunidade vem crescendo de dia para dia. Porém precisa-se de mais colaboradores para podermos ampliar o número de artigos em língua portuguesa e expandir, melhorar e consolidar os que já existem".
(in Wikipédia)

Nos últimos dias deixámos abandonados este blogue de Vila Dianteira e o blogue António Reis e dedicámos algum tempo à Wikipédia, sobretudo escrevendo algumas entradas relativas à freguesia de São João de Areias, a que pertence a minha aldeia de Vila Deanteira.

Faça uma visita a São João de Areias na Wikipédia...


sábado, dezembro 24, 2005

296. FELIZ NATAL 

para todos vós!


segunda-feira, dezembro 19, 2005

295. NO SILÊNCIO DA NOITE 

Leio: - Perene é a duração do sono. Sagrado sono, não sejas avaro de teus benefícios para todos os que nesta jornada terrena se consagram à Noite. Só os loucos te desconhecem, não sabendo de outro sono que a sombra que tu misericordiosamente sobre nós lanças no crepúsculo dessa vera Noite. Eles não te sentem no dourado caudal das uvas - na maravilha do óleo de amêndoas, no suco escuro da papoila. Não sabem que és tu que pairando no contorno dos seios das tenras donzelas tornas o seu regaço o Céu - não supõem que tu, vindo de histórias antiquíssimas ao nosso encontro, vens para abrires o Céu e trazeres contigo as chaves das moradas dos bem-aventurados, mensageiro silente de infindáveis segredos.

Novalis - Os Hinos à Noite, pág. 25, Assírio&Alvim, Lisboa, 1988. Tradução e prefácio de Fiama Hasse Pais Brandão.


quinta-feira, dezembro 08, 2005

294. DIA DA MÃE 



O dia 8 de Dezembro é, em nossa casa, o Dia da Mãe. Sempre foi. Em 1919, nasceu a minha mãe. Em 1996, o meu filho António. Simbolicamente, a "Virgem com o Menino", atribuída ao Mestre João Afonso, aqui fica como tributo às nossas mães.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

293. TROVA DO VENTO QUE PASSA - Manuel Alegre 



Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio - é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.


in Instituto Camões

Manuel Alegre


quinta-feira, dezembro 01, 2005

292. ANTES QUERO SER RAINHA UMA HORA... 



D. João, sem deixar transparecer o que pensava, ainda advertiu:
- Se a revolução falhar, sabe o que nos acontece? Sabe os riscos que corremos?
Ela esboçou apenas um sorriso.
- Sei. Mas antes quero ser rainha uma hora do que duquesa toda a vida!


Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada - O Sabor da Liberdade, 3.ª Edição, págs. 30-31, Editorial Caminho, 1999. Coleccção "Viagens no Tempo". Ilustrações de Arlindo Fagundes.

Post de Sara Neves, 11 anos

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